Stélio 

Curtindo a madrugada.

Era uma vez...

Era uma vez uma bruxa da bunda quadrada de porcelana trincada.

Ela olhava em meus olhos e dizia: meu cu quadrado pra você!

Eu não o queria, então sai correndo em meio aos bosques de cogumelos de pedra branca, com medo de ser enfeitiçado por aquela bruxa.

Cansei de correr, encontrei um rio e por cima de mim passou a bruxa esfregando o rabo em sua vassoura voadora, perseguindo outro boy magia.

 

Era uma vez um negro do pinto azul que corria em minha direção balançando aquela neca grossa e monstruosa. A neca tinha olhos e boca que dizia: vou te pegar, vou tepegarrrr...

Tive medo, corri corricorri...

E sem mais nem menos acordei.

Acordei e vi que a neca era de plástico o ex da Patativa.

 

Era uma vez dinossauros de peitos pequenos de ovos fritos.

Eles gritavam, uivavam, gemiam.

A cidade inteira se apavorava de medo dos dinossauros, mas ninguém sabia que tudo isso era culpa da puberdade.

 

Cai de boca e lambi os lábios, era tão gostoso que nem sei descrer o imenso prazer que tive de comer aquele chocolate.

 

Era uma vez de olhos vermelhos de pelo branquinho um boy magia.

 

Era um vez formigas doceiras que corriam fervorosamente .

Uma vez encontrei o boy da minha vida, corri para casa, liguei para ele, enfeitei a casa e fui tomar banho. Liguei o chuveiro, abri a mangueirinha, tirei a ducha e enfiei no rabo, enchi a barriga e desceu a água, quando vi lá estavam elas, correndo em direção ao meu cu. Não sabia o que fazer, tentei jogar água nelas, mas nada adiantou, elas me queriam. Elas gostavam do gosto azedo doce de minha chuca. Tentaram me levar arrastado para a casa delas, aí gritei: eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei podem fazer a festa que quiserem com meu cu, mas deixa um pouquinho para o meu boy. Comecei a chorar, de nada adiantou. Então parei deixei elas me levarem. O boy chegou e nada encontrou.

Foi assim que perdi o boy da minha vida e me tornei a Rainha das formigas doceiras de chuca.